Cidade do México – Um fórum sobre intercâmbios e aprendizado mútuo de civilizações China-México foi realizado nesta sexta-feira na Cidade do México, onde os participantes concordaram que os intercâmbios e o aprendizado mútuo das civilizações China-México, bem como os laços culturais e interpessoais bilaterais, estão se aprofundando.

No “Fórum Hongting: Encontro de Civilizações entre a China e o México”, os participantes enfatizaram a necessidade de fortalecer a amizade tradicional, aumentar a conectividade cultural e elevar as relações bilaterais a novos patamares.

O presidente da Agência de Notícias Xinhua, Fu Hua, disse no fórum que a China e o México compartilham uma longa tradição de amizade. Ele expressou a esperança de que ambos os países levem adiante a amizade, implementem ativamente a Iniciativa de Civilização Global proposta pela China e impulsionem novas conquistas nos intercâmbios culturais e interpessoais China-México.

Ele também desejou que os dois lados aumentem a amizade e a confiança mútua por meio de intercâmbios de civilizações, enriqueçam as civilizações do mundo por meio do aprendizado mútuo e promovam o progresso comum da civilização humana por meio da mistura de civilizações.

O embaixador chinês no México, Chen Daojiang, disse que as civilizações chinesa e mexicana são tesouros esplêndidos da humanidade, mostraram sua beleza no longo rio da história e foram rejuvenescidas por meio de intercâmbios e aprendizado mútuo.

A “benevolência e harmonia” defendida pela nação chinesa ecoa a sabedoria e as artes criadas pelas civilizações maia e asteca ao longo do tempo e do espaço, acrescentou Chen.

Diego Prieto, chefe da Unidade de Culturas Vivas, Patrimônio Imaterial e Interculturalidade da Secretaria de Cultura do México, disse que tanto o México quanto a China se originaram de civilizações antigas, desfrutando de uma longa e esplêndida tradição cultural.

Os dois países sempre defenderam o conceito de paz, defenderam o tratamento adequado das diferenças por meio do diálogo e da consulta e intensificaram ativamente a amizade e a cooperação internacionais, disse o funcionário.

Atualmente, o governo mexicano está comprometido em promover a transformação social. Nesse processo, o México e a China podem aprender com a experiência um do outro e compartilhar sabedoria, injetando nova vitalidade no aprofundamento de sua amizade e cooperação, disse Prieto.

Raymundo Vázquez, presidente do Grupo de Amizade México-China da Câmara dos Deputados do México, disse que o México e a China entendem suas diferenças por meio do respeito mútuo e valorizam suas semelhanças por meio da apreciação mútua, com o relacionamento entre ambos se tornando um modelo de cooperação internacional.

Diante dos desafios globais, a cooperação México-China não é apenas de importância estratégica, mas também uma condição necessária para alcançar a prosperidade comum e um futuro justo, disse Vázquez, acrescentando que esse diálogo consolidará ainda mais a amizade, expandirá a cooperação e abrirá perspectivas de desenvolvimento mais amplas para os dois povos e as gerações futuras.

Enrique Dussel, chefe do Centro de Estudos China-México da Universidade Nacional Autônoma do México, disse que a China tem sido o segundo maior parceiro comercial do México por muitos anos.

Nos últimos anos, a cooperação México-China foi muito além da economia, comércio, investimento e construção de infraestrutura, e gradualmente se expandiu para áreas como intercâmbios culturais, inovação científica e tecnológica, cooperação educacional, intercâmbios acadêmicos e esportes, etc., disse o estudioso.

Espera-se que mais pessoas de todas as esferas da vida no México e na China se envolvam em esforços para aprofundar ainda mais os laços bilaterais e contribuir para o desenvolvimento das relações nos próximos anos, disse Dussel.

Um relatório do think tank intitulado Defendendo a Subjetividade Cultural em Meio à Interação Dinâmica das Culturas Mundiais: A Pedra Angular Espiritual do Caminho da China para a Modernização foi lançado no fórum.

O relatório revisou o longo contexto histórico e a magnífica evolução da subjetividade cultural chinesa e analisou o papel fundamental da subjetividade cultural no desenvolvimento da civilização humana.

Também expôs as práticas bem-sucedidas da modernização chinesa na defesa e ativação da subjetividade da cultura chinesa, oferecendo novos insights para ajudar o público global a compreender melhor a essência da identidade cultural chinesa.

O fórum, organizado conjuntamente pela Agência de Notícias Xinhua e pelo Instituto de História e Literatura do Partido do Comitê Central do Partido Comunista da China, atraiu cerca de 100 convidados dos círculos culturais, acadêmicos, midiáticos, industriais, comerciais e políticos da China e do México.

Desde 2022, o diálogo global “Fórum Hongting” tem sido realizado com sucesso em toda a África, América Latina e Europa, servindo como uma plataforma vital para intercâmbios entre especialistas chineses e internacionais de think tanks e profissionais de mídia.

(Foto por Francisco Canedo/Xinhua)