Comércio exterior da China mantém resiliência com crescimento constante de janeiro a novembro
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Beijing – O comércio exterior de bens da China manteve forte resiliência com crescimento constante nos primeiros 11 meses de 2025, apesar dos ventos contrários externos, segundo dados oficiais nesta segunda-feira.
As importações e exportações totais de bens da China, denominadas em yuans, subiram para 41,21 trilhões de yuans (US$ 5,82 trilhões) nos primeiros 11 meses de 2025, um aumento de 3,6% ano a ano, segundo a Administração Geral das Alfândegas.
A taxa de crescimento permaneceu estável em comparação ao aumento de 3,6% registrado nos primeiros 10 meses do ano, segundo os dados.
As exportações lideraram a expansão geral durante o período de janeiro a novembro, crescendo 6,2% ano a ano, enquanto as importações registraram um aumento de 0,2%.
Durante os primeiros 11 meses, a ASEAN permaneceu como o maior parceiro comercial da China, com o comércio bilateral total disparando 8,5% ano a ano, chegando a 6,82 trilhões de yuans, representando 16,6% do comércio exterior total do país. Em seguida veio a União Europeia, com o comércio bilateral aumentando 5,4% ano a ano, para 5,37 trilhões de yuans.
O comércio da China com os Estados Unidos, seu terceiro maior parceiro comercial, caiu 16,9% nos primeiros 11 meses, para 3,69 trilhões de yuans, segundo os dados.
O comércio com países do Cinturão e Rota aumentou 6% ano a ano, atingindo 21,33 trilhões de yuans durante o período de janeiro a novembro, representando 51,8% do total do comércio exterior do país.
Empresas privadas demonstraram um dinamismo significativo como principal motor do comércio exterior do país, com seus valores de importação e exportação crescendo 7,1%, para 23,52 trilhões de yuans, representando 57,1% do total nacional.
O comércio exterior da China continuou a sofrer uma mudança estrutural nos primeiros 11 meses, com as exportações de produtos mecânicos e elétricos crescendo 8,8%, representando 60,9% do total das exportações, impulsionadas pelo forte crescimento de circuitos integrados e automóveis.
Somente em novembro, as importações e exportações de bens da China subiram 4,1% ano a ano, para 3,9 trilhões de yuans, mostram os dados.
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