Beijing — Os Estados Unidos devem enfrentar seus profundos problemas internos, incluindo a discriminação racial e a aplicação violenta da lei, e tomar medidas concretas para melhorar sua situação de direitos humanos, disse um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China nesta terça-feira.

O porta-voz Wang Wenbin fez os comentários em uma entrevista coletiva em resposta a uma pergunta de que a presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, Nancy Pelosi, recentemente se juntou aos chamados “defensores dos direitos uigur” para uma atualização sobre as questões de direitos humanos na Região Autônoma Uigur de Xinjiang na China.

Xinjiang desfruta atualmente de estabilidade social e um bom desenvolvimento, e a população local está levando uma vida segura e feliz. Todos os residentes de Xinjiang gozam de seus direitos, incluindo o direito à subsistência e ao desenvolvimento. Línguas, culturas tradicionais e costumes de todas as minorias étnicas em Xinjiang foram bem protegidos e herdados, observou Wang.

Nos últimos 60 anos, a economia de Xinjiang cresceu mais de 200 vezes, seu PIB per capita aumentou quase 40 vezes e a expectativa de vida dos residentes subiu de 30 para 72 anos, acrescentou.

Os chamados “defensores dos direitos uigur” são, em essência, separatistas anti-China do “Turquestão Oriental”, disse o porta-voz.

“Nós nos opomos firmemente ao ataque dos EUA à política de Xinjiang da China e à interferência nos assuntos internos da China sob o pretexto de questões de direitos humanos e à desconsideração americana dos enormes esforços do lado chinês para proteger os direitos humanos e promover o emprego dos residentes em Xinjiang”, assinalou o porta-voz.