Desde 2020 que o turismo vem respirando por aparelhos, a pandemia não só trouxe o caos para a sociedade, como também trouxe para a rede de turismo. Segundo um levantamento divulgado pela FecomercioSP, o turismo nacional perdeu R$ 52,1 bilhões de reais no ano passado comparados ao ano de 2019, deixando explícito de que foi um dos piores resultados na história do turismo.
Mesmo o mercado com a de que a pandemia durasse pouco e a situação melhorasse o prejuízo só foi aumentando na área. Entre março do ano passado para este ano o turismo obteve um detrimento de R$ 65,6 bilhões de reais, havendo uma perca de um terço do seu tamanho.
Segundo a organização mundial do turismo (OMT), a queda diante do momento em que estamos vivendo é tão grande que para a recuperação do cenário de 2019 pode levar de cinco a sete anos. Para a normalização do setor hoteleiro ainda custará, pois os mesmos precisam ter a liberdade anterior da pandemia para que consigam normalizar o mercado.
Com isso, a SEBRAE disponibilizou um guia para o mercado readaptar-se em tempos pandêmicos em que estamos vivendo. Neste guia eles dão dicas de investimento para adaptar-se ao novo normal e incentivar a volta do mercado, quais destinos mais serão procurados pelos turistas e previsões de quando o turismo esquentará novamente.
Um dos serviços que foi sugerido pela SEBRAE foram os turismos em áreas naturais, regionais e sustentáveis, estas áreas foram umas das mais procuradas por turistas por terem mais espaço, um ambiente aberto, mas é destacado que não podem deixar de cumprir as orientações e as medidas restritivas de segurança aplicadas.
“Com o comunicado do agravamento da pandemia e com as restrições de funcionamento mais rigorosas, inicialmente o desespero tomou conta, pois estávamos em obra no hotel (expansão da estrutura) e tivemos que suspender esse projeto por que a procura por estadias diminuiu muito”, disse a dona do hotel Alfaia, Aline. Também afirmou que para tentar reerguer o mercado ela utilizou marketing nas redes sociais com descontos na hospedagem.
Aline disse que cumpriu todas as normas de prevenção do COVID-19 aumentando toda a higienização do ambiente, respeitando os distanciamentos nos locais do hotel e disponibilizando álcool por todo o local. Ela espera que o governo façam investimentos para projetar um impulso no setor turístico como benefícios fiscais, linhas de crédito com taxas menores e até mesmo campanhas para aumentar o interesse dos turistas.
Ao fim da entrevista, a mesma deu dicas para os demais comércios da rede de turismo. “Eu diria que é hora de reduzir alguns custos até que tudo se normalize, mas sempre mantendo o bom atendimento, pacotes especiais, investir no marketing da empresa e, principalmente, na adoção de medidas de prevenção contra o covid-19 na empresa”, finalizou.
Alguns donos de hotéis e demais comércios de turismo supõe que a partir do segundo semestre de 2021 e primeiro semestre de 2022, é a previsão para que se inicie a normalização devido ao avanço da vacina, mas que vai demorar bastante para que consigam a retomar o pique de vendas que eles finalizaram 2019, antes do início da pandemia.
(240607) -- BEIJING, June 7, 2024 (Xinhua) -- Tourists ride horses in Habahe County of Altay, northwest China's Xinjiang Uygur Autonomous Region, June 4, 2024. According to the statistics of local authorities, Altay received 4.15 million tourist trips in May, which generated 3.65 billion yuan (about 504 million U.S. dollars) in tourism revenue, up 60.81 percent and 88.25 percent year-on-year respectively. (Xinhua/Aman)