Lisboa – O Orçamento do Estado português para 2022, apresentado pelo governo do Partido Socialista (PS), foi rejeitado quarta-feira pela Assembleia da República.
O presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, ameaçou antes do debate parlamentar que dissolveria o parlamento e convocaria eleições antecipadas se o orçamento fosse rejeitado.
A Constituição de Portugal prevê que as eleições antecipadas devem ocorrer no prazo de 60 dias após a dissolução do parlamento.
O primeiro-ministro António Costa também prometeu que vai concorrer às eleições “para prestar contas e mobilizar os portugueses para a criação de condições de governabilidade que hoje não existem”.
A crise política, a primeira do gênero em um atual governo desde que o país entrou na democracia em 1974, foi provocada pelo desentendimento entre o Partido Socialista (PS) no poder e o seu tradicional aliado Partido Comunista Português (PCP) e o Bloco de Esquerda.
1. Jornalistas leem cópias do livro branco intitulado "Conquistas da China no Desenvolvimento Integral das Mulheres na Nova Era", divulgado pelo Departamento de Comunicação do Conselho de Estado durante uma coletiva de imprensa em Beijing, capital da China, em 19 de setembro de 2025. (Xinhua/Li Xin)