Beijing – O comércio exterior de bens da China registrou expansão estável nos primeiros 10 meses deste ano, em que políticas de apoio e empresas de comércio empreendedor contribuíram para a resiliência do mercado.
O comércio exterior de mercadorias do país subiu 9,5% ano a ano, para 34,62 trilhões de yuans (US$ 4,79 trilhões) durante o período janeiro-outubro, mostraram dados da Administração Geral das Alfândegas na segunda-feira.
As exportações aumentaram anualmente 13% para 19,71 trilhões de yuans, enquanto as importações subiram 5,2% em termos anuais, para 14,91 trilhões de yuans.
Em outubro, o comércio de bens do país totalizou 3,55 trilhões de yuans, um aumento anual de 6,9%. As exportações e importações subiram 7% e 6,8%, respectivamente.
Nos primeiros 10 meses de 2022, a Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) foi o maior parceiro comercial da China, cujo volume comercial com a China representou 15,2% do comércio exterior total do país.
A União Europeia e os Estados Unidos foram o segundo maior e o terceiro maior parceiro comercial da China no período, respectivamente.
O comércio da China com os países e regiões participantes da Iniciativa do Cinturão e Rota registrou um crescimento anual robusto, já que tanto as exportações como as importações saltaram mais de 20%.
Em termos de bens específicos, os produtos mecânicos e elétricos e produtos intensivos em mão-de-obra continuaram a ser exportações populares, com os primeiros representando 57,1% do valor total das exportações.
As exportações chinesas de automóveis aumentaram 72% em termos anuais, enquanto as de celulares cresceram 8,7% em relação a um ano atrás.
Nos primeiros 10 meses, as importações chinesas de minério de ferro, petróleo bruto, carvão, gás natural e soja diminuíram.
Durante o terceiro trimestre, as empresas de comércio exterior da China expressaram maior confiança e mantiveram expectativas mais altas em relação às perspectivas comerciais para todo o ano, revelou uma pesquisa realizada pelo Conselho Chinês para a Promoção do Comércio Internacional.
Cerca de 30,31% das empresas pesquisadas disseram que esperam alcançar um crescimento anual nos volumes anuais de comércio, um aumento de 4,09 pontos percentuais ante o segundo trimestre.
Muitas empresas pesquisadas elogiaram a série de medidas facilitadoras do comércio do país, como cortes de impostos e taxas, reembolso de impostos para produtos exportados e transações transfronteiriças em RMB, moeda chinesa.
A vasta comunidade chinesa de empresas privadas registrou rápido crescimento comercial entre janeiro e outubro. Seu volume comercial expandiu-se em 14,4%, chegando a 17,44 trilhões de yuans, representando 50,4% do comércio exterior total da China, 2,2 pontos percentuais a mais do que no mesmo período do ano passado.
Para estimular ainda mais as importações, a China anunciou na semana passada que mais 29 zonas nacionais de demonstração para promoção de importações e inovação serão criadas, elevando o número total dessas zonas para 43 em todo o país.
O comércio exterior da China mostrou forte resiliência apesar dos ventos contrários globais, disse Zhou Jinzhu, pesquisador associado da Academia do Conselho Chinês para a Promoção do Comércio Internacional, um think tank.
Com as políticas de apoio continuando a desempenhar seus papéis no quarto trimestre, espera-se que o comércio da China tenha um crescimento positivo para 2022, avaliou Zhou.
1. Jornalistas leem cópias do livro branco intitulado "Conquistas da China no Desenvolvimento Integral das Mulheres na Nova Era", divulgado pelo Departamento de Comunicação do Conselho de Estado durante uma coletiva de imprensa em Beijing, capital da China, em 19 de setembro de 2025. (Xinhua/Li Xin)