Mayra Pinheiro, a “capitã cloroquina” depõe à CPI da Covid nesta terça

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Mayra Pinheiro, a “capitã cloroquina” depõe à CPI da Covid nesta terça

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Mayra Pinheiro, que ficou conhecida como “capitã cloroquina”, depôs nesta terça-feira (25) para a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid. Ela ficou conhecida com esse apelido por causa da sua defesa para o uso da cloroquina no tratamento do coronavírus, mesmo não havendo comprovações científicas da sua eficácia contra o vírus.

Mayra obteve o direito de permanecer calada se fosse questionada sobre ocorrências entre dezembro de 2020 e janeiro de 2021, onde houve a crise de oxigênio em Manaus, no Amazonas.

A secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do ministério da saúde, Mayra Pinheiro, voltou a defender o uso de hidroxicloroquina e cloroquina como tratamento da Covid-19, mas afirma que infelizmente o uso do medicamento oi criminalizado e que as pesquisas foram fraudulentas.

A secretária afirma também que atualmente existem 17 tipos de medicamentos “que podem ser utilizados para o tratamento do covid-19” e que tem potência para diminuição de mortes e internações. Mesmo assim os produtos que são defendidos pelo governo não têm comprovações científicas de que tenham efeito para diminuir o impacto da doença.

Mayra em meio ao seu depoimento negou que o ex-ministro teve conhecimento da escassez de oxigênio, a mesma afirmou que ele esteve ciente desde o dia 8 de janeiro, contrariando então a informação obtida através do depoimento de Pazuello, que na quarta-feira (19) afirmou que só foi informado do desabastecimento na noite do dia 10 de janeiro.

A médica disse que nunca recebeu ordens para recomendar a cloroquina para pacientes do covid-19, disse também que a pasta da Saúde nunca ordenou tratamentos para o coronavírus, fazendo apenas uma “nota orientativa” para os médicos afirmando que todos os recursos teriam que ser utilizados. A sessão foi encerrada às 17h quando se iniciou a ordem do dia no plenário do Senado.

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