Comércio em moedas próprias facilita transação e diminui custo, diz diplomata brasileiro

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Comércio em moedas próprias facilita transação e diminui custo, diz diplomata brasileiro

O governo brasileiro recentemente disse que o Brasil e a China poderiam comercializar em suas próprias moedas no futuro e não usar o dólar americano como intermediário.

O diplomata brasileiro em Shanghai, José Roberto de Andrade Filho, disse à Xinhua que tal acordo facilitará o comércio bilateral e diminuirá o custo de transação.

José Roberto de Andrade Filho, Vice-Cônsul-Geral do Brasil em Shanghai

A China é o maior parceiro comercial do Brasil por 14 anos consecutivos e temos todas as razões para acreditar que continuará sendo a mesma situação por muitos anos. Portanto, é natural que possamos facilitar e baixar o custo de transação. Isso é positivo para o Brasil e a China, e também para outros países.

(Isso) pode gerar mais lucro, pode ter mais volume, pode às vezes também em um novo segmento de mercado, pode criar oportunidades de parceria, de compra e venda que não existia antes.

Se olharmos para a qualidade do comércio, é ainda mais interessante. O comércio do lado brasileiro é muito concentrado em commodities, como petróleo, ferro, soja, carne. Temos uma grande oportunidade de aumentar a diversificação da nossa exportação. Com base na forte relação comercial atual, vamos acrescentar mais inovação, e temos coisas a oferecer de ambos os lados. É por isso que temos que trabalhar em conjunto com comércio e inovação.

A China tem sido o maior parceiro comercial do Brasil por 14 anos consecutivos e o Brasil é o primeiro país latino-americano a atingir US$ 100 bilhões em volume comercial com a China.

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