Beijing, 25 mai (Xinhua) — A China aumentou a supervisão sobre moedas virtuais para afastar ainda mais os riscos financeiros e evitar toda a especulação em negócios deste tipo.
As atividades relacionadas à mineração e negociação de bitcoin serão reprimidas, de acordo com um comunicado de uma reunião realizada na semana passada pelo comitê de estabilidade financeira e desenvolvimento do Conselho de Estado.
O encontro também abordou a redução dos riscos de crédito e o fortalecimento das regulamentações sobre as atividades financeiras das empresas de plataforma.
A declaração veio dias depois que três associações chinesas do setor prometeram restrições mais duras ao comércio de moedas virtuais.
Além disso, o texto é amplamente considerado como uma escalada da regulação de moedas virtuais da China, já que as metas de supervisão se expandiram da negociação de bitcoin para a mineração. Essa escalada é propícia à repressão ao hype de transações de moeda virtual na raiz.
Membros de instituições financeiras, instituições de pagamento e outras agências não usarão moeda virtual para precificar produtos ou serviços, segundo um anúncio das associações industriais chinesas de finanças na internet, bancos e pagamentos e liquidação.
Além disso, as empresas de plataformas de internet não fornecerão serviços para atividades comerciais relacionadas à moeda virtual.
Também não é permitido subscrever negócios de seguros relacionados a moedas virtuais ou trazer moedas virtuais para cobertura de responsabilidade de seguros, de acordo com o anúncio.
A moeda virtual, um tipo de bem virtual específico representado pelo bitcoin, não tem propriedades monetárias. Por exemplo, não tem estatuto de curso legal, disse Dong Ximiao, pesquisador-chefe da Merchants Union Consumer Finance Company Limited.
Participar de atividades ilegais de negociação e especulação de bitcoin pode levar a enormes perdas de propriedades para os investidores e afetar a estabilidade financeira e a ordem social da China, disse Dong, acrescentando que tais atividades devem ser corrigidas.
1. Jornalistas leem cópias do livro branco intitulado "Conquistas da China no Desenvolvimento Integral das Mulheres na Nova Era", divulgado pelo Departamento de Comunicação do Conselho de Estado durante uma coletiva de imprensa em Beijing, capital da China, em 19 de setembro de 2025. (Xinhua/Li Xin)