Chefe da ONU pede combate contra legado de racismo da escravidão por meio da educação

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Chefe da ONU pede combate contra legado de racismo da escravidão por meio da educação

Eskinder Debebe/Foto da ONU/Divulgação via Xinhua

Nações Unidas – O secretário-geral da ONU, António Guterres, pediu na segunda-feira o combate contra o legado de racismo da escravidão por meio da educação, que ele disse ser “a melhor arma”.

“Precisamos lutar contra o legado de racismo da escravidão”, disse Guterres em um evento da Assembleia Geral da ONU marcando o Dia Internacional em Memória das Vítimas da Escravidão e do Comércio Transatlântico de Escravos.

Ele disse que o período obscuro da escravidão durou mais de 400 anos, citando que a história desse período é marcado por “sofrimento, crime, violência e exploração”.

“E, no entanto, o legado do comércio transatlântico de escravos nos assombra até hoje”, disse Guterres. “Podemos comparar a era da exploração colonial com as desigualdades sociais e econômicas de hoje”.

Ele acrescentou que as marcas da escravidão ainda são visíveis nas contínuas diferenças entre riqueza, renda, saúde, educação e oportunidades.

“E conseguimos identificar as questões racistas popularizadas para racionalizar a desumanidade do tráfico de escravos no ódio da supremacia branca que ressurge atualmente”, disse ele.

Considerando a educação como a arma mais eficiente no combate ao legado de racismo da escravidão, o chefe da ONU pediu a todos os governos que adicionem matérias nos currículos escolares sobre as causas, manifestações e consequências de longo alcance do comércio transatlântico de escravos.

“Ao ensinar a história da escravidão, ajudamos a nos proteger contra os piores impulsos da humanidade. Ao estudar as suposições e crenças predominantes que permitiram que essa prática por séculos, desmascaramos o racismo de nosso tempo”, disse Guterres.

A Assembleia Geral da ONU adotou uma resolução em dezembro de 2007 para designar o dia 25 de março como o Dia Internacional em Memória das Vítimas da Escravidão e do Comércio Transatlântico de Escravos. Esse dia é comemorado com cerimônias e atividades na sede da ONU em Nova York e nos escritórios da ONU em todo o mundo. Xinhua

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