Rio de Janeiro — O Brasil registrou 615 mortes por COVID-19 nas últimas 24 horas, elevando o total de óbitos da pandemia no país a 600.425, segundo balanço divulgado nesta sexta-feira pelo Ministério da Saúde.

O novo patamar foi atingido 111 dias depois do número de óbitos ter registrado 500 mil em 19 de junho passado, o prazo mais longo desde janeiro de 2021, quando o país registrou 200 mil mortes.

O Brasil levou 76 dias para chegar a 300 mil mortos, 36 para chegar a 400 mil (29 de abril), 51 para somar 500 mil óbitos. A primeira morte registrada oficialmente como causada pelo vírus tinha ocorrido em 12 de março de 2020 e levou 149 dias para computar os primeiros 100 mil óbitos.

Apesar de ter superado a barreira dos 600 mil mortos pela COVID-19, o Brasil vem apresentando uma desaceleração, confirmada também pela média móvel diária de mortes dos últimos sete dias que está em 453.

Além disso, o Brasil, segundo informações atualizadas do “Our World in Data”, é o país com maior número de mortes pelo vírus no acumulado deste ano com 405 mil, mais do que Estados Unidos (355 mil) e Índia (300 mil) e quase superando todos os 27 países da União Europeia somados (407 mil).

Com relação aos novos diagnósticos da doença, entre ontem e hoje foram registrados 18.172 casos positivos, elevando o número de pessoas infectadas desde a chegada do vírus ao Brasil em março de 2020 a 21.570.730, dos quais, segundo o governo, 20.665.273 estão recuperados e 285.032 continuam em acompanhamento.

Segundo a média móvel dos últimos sete dias, o Brasil registrou 15.011 casos confirmados diários.

A queda no número de mortes, casos e de ocupação de leitos da UTI em todo o país é resultado, segundo os especialistas, do avanço da vacinação.

De acordo com os dados divulgados pelo consórcio dos veículos de imprensa, de 18 de janeiro até esta sexta-feira, 98.258.535 de pessoas (46,06%) da população completaram a imunização, tomando a segunda dose ou a dose única contra a COVID-19.

Os que estão parcialmente imunizados, ou seja, que apenas tomaram a primeira dose de vacinas, são 149.167.255 o que corresponde a 69,93% da população. Já a dose de reforço foi aplicada em 2.208.662 pessoas. No total, 249.634.452 doses foram aplicadas até agora em todo o país.