Brasília — O vice-presidente de Brasil, Hamilton Mourão, afirmou nesta sexta-feira, durante a III Reunião de Cúpula Presidencial de Países Amazônicos, realizada de forma virtual, que o Brasil e outros países da América Latina sofrem pressões sem base científica” para que tomem medidas destinadas à preservação da floresta amazônica.
Segundo Mourão, é preciso que os países amazônicos se unam perante “às pressões sem base científica que pretendem transferir indevidamente para nossos países a responsabilidade das ações necessárias para reverter os processos nocivos da mudança climática e da perda da biodiversidade”.
“Devemos nos articular e nos unir para que a voz dos países em desenvolvimento, em particular a nossa, a Amazônica, seja escutada de forma clara e coerente”, acrescentou.
Mourão, que coordena o Conselho Nacional da Amazônia Legal e representou o presidente Jair Bolsonaro no evento, disse ser importante fortalecer a organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA).
A OTCA reúne os países que têm em seus territórios parte do bioma amazônico: Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela.
“Mais que nenhum outro grupo de países, estamos comprometidos com o bem-estar de toda a população amazônica, desde as comunidades indígenas e tradicionais até os trabalhadores urbanos, dos agricultores familiares até os empresários e industriais”, ressaltou Mourão.
“Vamos reforçar nossa determinação comum e nossos objetivos de desenvolvimento sustentável”, propôs.
O vice-presidente brasileiro citou dados preliminares que mostram uma redução do desmatamento na Amazônia e também dos incêndios florestais.
“Discutir a política de preservação da Amazônia é um exercício complexo”, acrescentou.
1. Jornalistas leem cópias do livro branco intitulado "Conquistas da China no Desenvolvimento Integral das Mulheres na Nova Era", divulgado pelo Departamento de Comunicação do Conselho de Estado durante uma coletiva de imprensa em Beijing, capital da China, em 19 de setembro de 2025. (Xinhua/Li Xin)