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A cepa indiana e os perigos dela no Brasil

Foto: TV Brasil

O Brasil tem enfrentado diversas dificuldades na gestão e controle da circulação do covid-19. Desde março do ano passado estamos lidando com milhares de perdas por dia, e nesse ano começamos a ver, o vírus se mostrar mais forte e mais incontrolável com suas variantes.

Na última quinta-feira (20), foi confirmado no Maranhão a variante B.1.617, a variante originalmente detectada na Índia. O caso aconteceu depois que um paciente indiano deu entrada no hospital local com sintomas da doença, ele veio de um navio chamado MV Shandong da Zhi, e todos os seus tripulantes estão de quarentena desde então.

Além disso, dos 24 tripulantes, 6 já foram infectados e cerca de 100 outras pessoas tiveram contatos com esses infectados. Apesar de alarmante a equipe da Anvisa junto com a gestão de saúde do governo do Maranhão já estão observando esses infectados e não há por enquanto nenhuma transmissão local da variante.

Ainda assim, existe uma preocupação dos profissionais de saúde quanto a variante, primeiro porque apesar da variante ter sido descoberta desde outubro do ano passado, os cientistas não sabem tudo sobre a mesma, e o Brasil já sofre com outras variantes, além da má administração das vacinas e controle do vírus no país.

A índia tem passado momentos de extremo sufoco, e o pior momento da pandemia até agora. Com números recordes de óbitos e infectados, a B.1.617 também chegou a outros países como o Reino Unido. Vale salientar que essas variações surgiram em cidades e lugares onde houve um relaxamento extremo das medidas preventivas, tanto por parte do governo quanto por parte da população.

A chegada da variante no Brasil é alarmante e é preciso e esperado que as pessoas no poder político de seus respectivos estados tomem as precauções para que se evite que o nosso país piore. Além disso a Anvisa e outros órgãos de saúde pública esperam que o governo do presidente Jair Messias Bolsonaro se dedique para evitar mais calamidade de saúde pública no país, fechando fronteiras, investindo em testes, fazendo lockdown e se esforçando para controlar o que vem acontecendo no país.

Vale ressaltar a importância de se referir à B.1.167 com esse nome. Chamar a mesma “variante indiana” reforça crenças xenofóbicas, ela foi de fato encontrada na Índia mas já existe em diversos outros países, inclusive aqui no Brasil.

O que se sabe sobre o vírus é que apesar de fácil transmissão, você precisaria entrar em contato com uma boa quantidade do vírus para ser infectado, o problema das novas variantes, incluindo a B.1.617, é que uma pequena quantidade já pode infectar, sendo bem mais preocupante e ainda mais elevado o nível de contágio.

As recomendações são as mesmas mas agora mais do que nunca, muito essenciais, principalmente pelo risco que a 3 onda de covid traz. Evitar contato com pessoas que não são de convívio diário, usar máscaras PFF2 ou N95, usar duas máscaras sempre uma cirúrgica ou profissional com uma de pano, sair para lugares abertos, levar álcool para desinfetar as mãos e manter um metro e meio de distância de outras pessoas.

Por: Inaê Brito

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