Serão votados nesta terça (8) na CPI da Covid, requerimentos que quebra sigilos telefônicos e telemáticos de Carlos Bolsonaro, vereador do Rio de Janeiro pelo Republianos, do ex-chanceler Ernersto Araújo, Eduardo Pazuello ex-ministro da saúde e o ex-secretário de comunicação da presidência Fábio Wajngarten.
O objetivo é aprofundar as investigações sobre o ‘ministério paralelo’ que aconselhou o presidente Bolsonaro durante a pandemia da covid-19. Esta decisão foi tomada pelo presidente da comissão, Omar Aziz, do PSD-AM.
Segundo Aziz em uma entrevista para a CartaCapital, a CPI tem três missões a ser cumpridas, quem omitiu compras de vacinas e disseminação de medicações falsas contra a Covid, o aprofundamento do Gabinete do Ódio que se trata de questões da propagação de fake News por toda a internet e o gabinete paralelo, que levou Jair Bolsonaro ao erro e o manteve sem fazer autocrítica.
A solicitação da quebra de sigilo foi protocolada pelo senador Alessandro Vieira no dia 17 de maio, o mesmo explica que a quebra de sigilo dos dados desde março de 2020, que foi o início da pandemia, poderá esclarecer a participação do vereador Carlos Bolsonaro durante todo esse período pandêmico.
Argumentou também que a transferência de dados do ex-chanceler permitirá avaliar sua conduta no ministério de Relações Exteriores para ver seus esforços e sua atuação. E que a quebra de sigilo de Pazuello é que uma CPI tem o dever de praticar o princípio constitucional da publicidade, mostrando transparência das ações dos agentes políticos para a sociedade.