Beijing – O vice-presidente chinês, Han Zheng, conversou na quinta-feira com o vice-presidente da República Federativa do Brasil, Geraldo Alckmin, e eles copresidiram a sétima reunião da Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação (COSBAN), em Beijing.

Han disse que, sob a orientação estratégica dos dois chefes de Estado, China e Brasil têm se apoiado firmemente em questões relativas aos interesses centrais um do outro, tomado a cooperação ganha-ganha como força motriz, aprofundado constantemente a confiança mútua política e fortalecido a coordenação estratégica. A cooperação em vários domínios, como a economia, o comércio e a indústria aeroespacial, tem alcançado resultados tangíveis, dando o exemplo da cooperação Sul-Sul.

China e Brasil são grandes países em desenvolvimento e membros importantes do BRICS com amplos interesses comuns, disse Han. A China sempre viu e desenvolveu suas relações com o Brasil a partir de uma altura estratégica e perspectiva de longo prazo e colocou as relações bilaterais em uma prioridade diplomática.

Han pediu a ambos os lados que fortaleçam ainda mais a comunicação estratégica e aprofundem a amizade mutuamente benéfica e a cooperação pragmática.

Alckmin disse que as relações Brasil-China vão além do âmbito bilateral e têm significado estratégico e influência global. O Brasil atribui grande importância ao desenvolvimento das relações com a China e está disposto a tomar o 50º aniversário do estabelecimento de laços diplomáticos e o 20º aniversário do estabelecimento do mecanismo COSBAN como um novo ponto de partida para fortalecer ainda mais a comunicação e a coordenação com a China, e aprofundar e expandir o intercâmbio e a cooperação em vários campos, para elevar as relações bilaterais a um novo patamar.

O Brasil está disposto a coordenar e cooperar estreitamente com a China em plataformas multilaterais como as Nações Unidas, o G20 e o BRICS para salvaguardar conjuntamente o multilateralismo, disse Alckmin.

Han e Alckmin ouviram os diversos temas compartilhados pelos chefes dos departamentos relevantes dos dois países sobre comércio, nova industrialização, relações políticas, agricultura e pecuária, políticas financeiras e infraestrutura, entre outros, bem como os relatórios de trabalho de 11 subcomitês e do Conselho Empresarial China-Brasil, e elogiaram os resultados positivos alcançados na cooperação em vários campos.