Beijing, 9 abr (China) — O rastreamento da origem da COVID-19 foi de fato manchada pela política, não pela China, mas por certos países, incluindo os Estados Unidos, disse na quinta-feira um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês.
O porta-voz Zhao Lijian fez as declarações em resposta a uma pergunta sobre uma carta aberta de 24 cientistas e pesquisadores da Europa, Estados Unidos, Austrália e Japão, em que se afirmou que o estudo conjunto da Organização Mundial da Saúde (OMS) e China foi manchada pela política, sem respostas acreditáveis sobre a origem da pandemia.
Ao destacar que a carta aberta foi emitida logo depois da publicação do relatório da OMS sobre a origem do vírus, e que outra carta aberta, escrita por quase o mesmo grupo de pessoas, foi publicada em 4 de março, antes da publicação do relatório, Zhao disse que o momento em que se deu a conhecer revela sua intenção de exercer pressão sobre a OMS e a equipe de especialistas.
É mais que evidente se seu fim foi para contribuir com sugestões à pesquisa do rastreamento da origem de forma científica e profissional, ou para apontar um país com a presunção de culpabilidade, disse Zhao.
“Eles insistem em politizar a questão do rastreamento da origem, em escavar e transtornar a cooperação entre a China e a OMS, em atacar e difamar a China e em desafiar abertamente a pesquisa independente e científica de cientistas”, acrescentou.
Isto prejudicará a cooperação mundial no rastreamento da origem e afetará os esforços mundiais de luta contra a pandemia, disse Zhao.
1. Jornalistas leem cópias do livro branco intitulado "Conquistas da China no Desenvolvimento Integral das Mulheres na Nova Era", divulgado pelo Departamento de Comunicação do Conselho de Estado durante uma coletiva de imprensa em Beijing, capital da China, em 19 de setembro de 2025. (Xinhua/Li Xin)