Berlim — O primeiro-ministro chinês, Li Qiang, pediu nesta segunda-feira que a comunidade empresarial alemã defenda a globalização econômica e a cooperação mutuamente benéfica entre China e Alemanha.
As empresas devem ser recolocadas na posição de condutoras em termos de prevenção de riscos, e esta prevenção de riscos e a cooperação não são opostas, apontou Li ao participar de um seminário com representantes da comunidade empresarial alemã.
Li também advertiu contra simplesmente equiparar a interdependência à insegurança.
Representantes de empresas alemãs, incluindo Siemens, Volkswagen, Mercedes-Benz, BMW, Schaeffler, BASF, Covestro, Wacker Chemie, Merck, SAP e Allianz, participaram da reunião.
Conforme o proposto por Li, os participantes tiveram discussões abertas e sinceras, assim como intercâmbios profundos sobre como considerar a atual situação econômica e política internacional, o desenvolvimento econômico da China, as perspectivas do futuro desenvolvimento tecnológico e a chamada “redução de riscos” e a “diminuição do grau de dependência”, iniciadas por alguns países.
Depois de escutar os discursos dos representantes, Li disse que a comunicação presencial pode aprofundar o entendimento e a confiança entre as pessoas.
Em um mundo de distúrbio e transformação, quanto mais séria e complexa for a situação, mais será necessário pensar com calma e aproveitar a certeza em meio às incertezas, indicou Li.
Ele pediu o seguimento ativo à lei objetiva e à tendência subjacente dos tempos, em particular a tendência histórica de globalização econômica, a tendência geral do desenvolvimento econômico de longo prazo da China para melhor, e a grande tendência de cooperação mutuamente benéfica entre a China e a Alemanha.
A confiança precisa ser reforçada para superar as dificuldades, esclareceu Li, pedindo a aceleração da recuperação da economia mundial através da abertura e cooperação.
Observando que é compreensível que todas as partes tenham suas próprias preocupações de segurança, Li enfatizou que o importante é como definir e proteger-se contra riscos de forma razoável.
Se não forem tratados adequadamente e os riscos forem ampliados, mais e maiores problemas serão criados, de acordo com ele, acrescentando que as empresas têm o senso mais direto e agudo de risco e sabem como o evitar e responder.
A falta de cooperação é o maior risco e a falta de desenvolvimento é a maior insegurança, destacou.
Com a globalização, a economia mundial tornou-se interconectada, o que implica uma visão dialética da dependência, explicou Li.
Isto significa abster-se de exagerar o grau de dependência ou mesmo simplesmente equiparar a interdependência à insegurança.
Quanto a alguns problemas específicos, Li pediu que todas as partes os analisem em detalhes e, em conjunto, os previnam e respondam através de consultas e cooperação.
Li expressou a esperança de que os empresários de ambos os países possam seguir a tendência e continuar procurando a abertura, a inclusão e a cooperação ganha-ganha, e manter a estabilidade das cadeias industrial e de fornecimento através da cooperação prática de alta qualidade e alto nível.
Li pediu que as oportunidades sejam aproveitadas e ações imediatas sejam adotadas para buscar mais resultados da cooperação em âmbitos emergentes como inovação e desenvolvimento verde e de baixo carbono, tornando maior o bolo de interesses convergentes dos dois países.
Ele também espera que os empresários continuem servindo como enviados da amizade China-Alemanha e que façam mais contribuições ao bem-estar de seus povos, ao desenvolvimento dos laços bilaterais, e à cooperação amistosa entre a China e a Europa.
Destacando que a Alemanha e a China são parceiras de cooperação próximas, os representantes das empresas alemãs avaliaram que se obteve um grande êxito com o aprofundamento da cooperação econômica e comercial entre os dois países.
Para eliminar riscos, é necessário fortalecer a cooperação internacional. A dissociação não funcionará, manifestaram.
A comunidade empresarial alemã se sente otimista em relação à perspectiva econômica da China e tem plena confiança na nação asiática.
Expressando sua convicção de que a China continuará se abrindo, eles garantiram que estão preparados para continuar aumentando o investimento no país e para explorar profundamente o mercado chinês.
Os representantes também assinalaram que estão dispostos a continuar aprofundando a cooperação Alemanha-China no combate à mudança climática, no fortalecimento das capacidades de pesquisa e desenvolvimento e no impulso da transformação digital, para alcançar o objetivo de que a manufatura seja feita na China, a pesquisa e o desenvolvimento sejam realizados junto com a China, e resultados de benefício mútuo sejam obtidos com a China.
(250405) -- BEIJING, April 5, 2025 (Xinhua) -- This photo taken on April 5, 2025 shows a dawn view of the Mutianyu section of the Great Wall in Beijing, capital of China. Mutianyu and Jiankou sections of the Great Wall are popular destinations among mountain hikers and photographers. As spring comes, miles of tree blossoms add a touch of tenderness to the majestic Great Wall. (Xinhua/Chen Yehua)
(250218) -- NAGQU, Feb. 18, 2025 (Xinhua) -- A server makes milk tea at a Tibetan-style teahouse in Seni District of Nagqu, southwest China's Xizang Autonomous Region, Feb. 13, 2025. Covering an area of around 1,200 square meters, the Tibetan-style teahouse presents customers with both Tibetan delicacies and immersive experiences of folklore culture. Themed over 3,000 pieces of traditional Tibetan folk artifacts, the teahouse offers a lens through which people can learn about the northern Xizang nomadic culture. (Xinhua/Jigme Dorje)