Beijing – A Comissão Reguladora de Valores da China (CRVC) prometeu nesta segunda-feira que monitorará de perto e tomará medidas efetivas para evitar riscos de ações penhoradas.
De 1º de janeiro a 2 de fevereiro deste ano, 106 declarações foram emitidas por empresas listadas sobre o penhor complementar de ações dos principais acionistas. O número é maior do que o registrado no mesmo período do ano passado, informou a entidade.
No entanto, esses movimentos são uma medida de proteção acordada entre instituições financeiras, como bancos e corretoras, e acionistas, e não levarão à liquidação forçada, garantiu o órgão.
A CRVC orientará as corretoras e outras instituições financeiras para aumentar a flexibilidade da linha de liquidação e promover o bom funcionamento do mercado.
Os dados das bolsas de Shanghai e Shenzhen mostraram que o valor total da liquidação forçada por inadimplência de penhor de ações até o momento neste ano foi de 27,4 milhões de yuans (US$ 3,86 milhões), o que representa apenas uma porcentagem muito pequena do volume diário de negociação do mercado de ações, explicou o regulador.
Os riscos de penhor de ações diminuíram significativamente nos mercados de Shanghai e Shenzhen desde 2018, exaltou a comissão.
Até 2 de fevereiro, a proporção do valor das ações penhoradas caiu de 10,51% do valor total de mercado no pico de 2018 para 3,38%.
O número de empresas de capital aberto em que os principais acionistas haviam penhorado mais de 80% de suas ações diminuiu de 702 para 227, apontou a CRVC, observando que, no acumulado do ano, a escala de penhor de ações encolheu em relação ao nível observado no final de 2023.
1. Jornalistas leem cópias do livro branco intitulado "Conquistas da China no Desenvolvimento Integral das Mulheres na Nova Era", divulgado pelo Departamento de Comunicação do Conselho de Estado durante uma coletiva de imprensa em Beijing, capital da China, em 19 de setembro de 2025. (Xinhua/Li Xin)