Beijing — Mudanças significativas ocorreram na China à medida que o país responde às alterações climáticas, de acordo com um livro branco divulgado nesta quarta-feira pelo Departamento de Comunicação do Conselho de Estado.
A China coordenou o desenvolvimento econômico com a redução de poluição e emissões, impulsionou revoluções na produção e consumo de energia, promoveu a transição industrial de baixo carbono, aumentou a capacidade de sumidouro de carbono dos ecossistemas e encorajou estilos de vida verdes e de baixo carbono, aponta o documento intitulado “Responder às Mudanças Climáticas: Políticas e Ações da China.”
A seguir estão os destaques das conquistas do país a esse respeito reveladas no estudo:
– A intensidade de carbono na China diminuiu significativamente.
A intensidade de carbono no país em 2020 foi 18,8% menor do que em 2015 e 48,4% mais baixa do que em 2005, o que significa que a China cumpriu com sobras seu compromisso de alcançar uma redução de 40 a 45% na intensidade de carbono de 2005 a 2020 .
A queda na intensidade do carbono se traduz em uma redução total de cerca de 5,8 bilhões de toneladas em emissões de dióxido de carbono de 2005 a 2020 e demonstra que a China reverteu em grande parte o rápido crescimento de suas emissões.
– A energia não fóssil está se desenvolvendo rapidamente na China.
Cálculos preliminares mostram que em 2020, a energia não fóssil contribuiu com 15,9% para o consumo total do país, um aumento significativo de 8,5 pontos percentuais em comparação com 2005.
A capacidade instalada de geração de energia não fóssil na China representou 44,7% da capacidade instalada total. A capacidade instalada de energia fotovoltaica (PV) aumentou mais de 3.000 vezes em comparação com 2005, e a de energia eólica subiu mais de 200 vezes.
– A China está reduzindo rapidamente sua intensidade de consumo de energia.
Cálculos preliminares mostram que a redução de 2011 a 2020 chegou a 28,7%, uma das mais rápidas do mundo.
Durante o período do 13º Plano Quinquenal (2016-2020), o país teve um crescimento econômico médio anual de 5,7%, com alta média anual de consumo de energia de 2,8%. A quantidade da energia economizada representou cerca de metade da energia economizada globalmente no mesmo período.
– A China acelerou a transformação para uma estrutura de consumo de energia limpa e com baixo teor de carbono.
Em 2020, o consumo total de energia do país foi mantido abaixo de 5 bilhões de toneladas de carvão padrão. A proporção do carvão em seu consumo total de energia caiu de 72,4% em 2005 para 56,8% em 2020.
– A indústria de nova energia está testemunhando um forte crescimento.
A China liderou o mundo em produção e vendas de veículos de nova energia nos últimos seis anos.
Até o final de 2020, a nação tinha a maior participação na produção global de silício policristalino, células fotovoltaicas e módulos fotovoltaicos. O país lidera o mundo em adição de capacidade fotovoltaica por oito anos consecutivos. Sua capacidade instalada de armazenamento de nova energia está em 3,3 milhões de kW, também a maior do mundo.
1. Jornalistas leem cópias do livro branco intitulado "Conquistas da China no Desenvolvimento Integral das Mulheres na Nova Era", divulgado pelo Departamento de Comunicação do Conselho de Estado durante uma coletiva de imprensa em Beijing, capital da China, em 19 de setembro de 2025. (Xinhua/Li Xin)