O Sínodo da Igreja Católica para a Amazônia, em seus relatórios dos Círculos Menores, que não são textos definitivos, mas são um primeiro passo de um tecido nascido da escuta e orientado pelo discernimento. Em alguns grupos, o debate e o confronto estão abertos. As posições dos padres sinodais nem sempre coincidem, mas cada um oferece a sua própria contribuição. Com essa premissa, o padre Giacomo Costa, secretário da Comissão de Informação, abriu a coletiva para a apresentação dos relatórios dos Círculos Menores na Sala de Imprensa da Santa Sé.
Dom Rino Fisichella lembrou também que foi feita uma proposta para seguir o caminho de um “rito amazônico” que permita desenvolver sob o aspecto espiritual, teológico, litúrgico e disciplinar, a singular riqueza da Igreja Católica na Amazônia. Os ritos, explicou o presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização, são a expressão da evangelização: quando o anúncio do Evangelho atinge uma cultura, é inculturado através das formas mais coerentes para expressar o mistério. Na época contemporânea, um rito, limitado apenas à liturgia, foi concedido para o caminho neocatecumenal. No caso do rito amazônico, especificou dom Fisichella, “estamos diante de uma proposta que diz respeito ao rito em sua totalidade”.