Sydney, 10 jun (Xinhua) — Uma “hipótese de vazamento de laboratório” sobre a origem da COVID-19 é falha, disse Dominic Dwyer, professor da Universidade de Sydney, em um artigo publicado no Sydney Morning Herald nesta terça-feira.
A principal falha, disse ele, é que nenhuma evidência mostra que o Instituto de Virologia de Wuhan tinha o SARS-CoV-2 antes da pandemia.
“O vazamento de laboratório, para que essa seja a origem, significava que eles deviam ter tido o vírus para começar, e não temos evidências disso”, disse Dwyer, que também era membro da equipe da Organização Mundial da Saúde (OMS) enviada para a China em janeiro.
Como um “instituto de pesquisa muito proeminente” trabalhando em coronavírus, o Instituto de Virologia de Wuhan não tinha razão para esconder nada se eles tivessem o vírus, disse Dwyer.
A China parecia aberta e cooperativa com a investigação sobre a origem da COVID-19, disse ele. “Todos os locais que perguntamos sobre a visita, eles nos deixaram visitar. Eu acho que eles eram muito abertos.”
O relatório da equipe da OMS concluiu que um vírus saltando de uma espécie animal para outra e depois para humanos foi a causa mais provável da COVID-19, e considerou um vazamento de laboratório “extremamente improvável”, de acordo com Dwyer.
Um homem recebe uma dose da vacina contra COVID-19 em um local de vacinação no distrito de Jiangxia em Wuhan, Província de Hubei, no centro da China, em 9 de junho de 2021. (Xinhua/Xiao Yijiu)
1. Jornalistas leem cópias do livro branco intitulado "Conquistas da China no Desenvolvimento Integral das Mulheres na Nova Era", divulgado pelo Departamento de Comunicação do Conselho de Estado durante uma coletiva de imprensa em Beijing, capital da China, em 19 de setembro de 2025. (Xinhua/Li Xin)