(240626) -- BEIJING, June 26, 2024 (Xinhua) -- The returner of the Chang'e-6 lunar probe is opened during a ceremony at the China Academy of Space Technology under the China Aerospace Science and Technology Corporation in Beijing, capital of China, June 26, 2024. The returner of the Chang'e-6 lunar probe was opened at a ceremony in Beijing on Wednesday afternoon. During the ceremony at the China Academy of Space Technology under the China Aerospace Science and Technology Corporation, researchers opened the returner and examined key technical indicators. (Xinhua/Jin Liwang)
Beijing – O programa de exploração lunar da China fez avanços sistemáticos em pesquisa científica, inovação tecnológica, desenvolvimento de engenharia e colaboração internacional nas últimas duas décadas, disse à Xinhua Wu Weiren, projetista-chefe do programa de exploração lunar da China.
Wu fez as observações em uma entrevista na terça-feira, na abertura de uma exposição no Museu Nacional da China, que destaca duas décadas do programa de exploração lunar do país.
Wu observou que o programa de exploração lunar da China produziu uma riqueza de dados geológicos e ambientais, descobrindo novos elementos, minerais e fenômenos – enriquecendo muito o conhecimento da humanidade sobre a lua.
Ele disse que a China não só alcançou avanços nas principais tecnologias aeroespaciais, mas também estabeleceu um sistema de projeto de exploração lunar exclusivo e formou um sistema de infraestrutura relativamente completo.
“Além disso, o país promoveu ativamente a colaboração internacional por meio do compartilhamento de dados e iniciativas de pesquisa conjunta, avançando significativamente os esforços globais de exploração lunar”, disse ele.
Olhando para o futuro, Wu disse que a China planeja lançar a missão Chang’e-7 por volta de 2026 para explorar o ambiente e os recursos do polo sul da lua. A missão Chang’e-8, prevista para 2028, realizará experimentos para a utilização in situ dos recursos lunares.
Ele revelou que os cientistas estão desenvolvendo um dispositivo movido a energia solar capaz de derreter o solo lunar a temperaturas de 1.400 a 1.500 graus Celsius para produzir “tijolos lunares” por meio de impressão 3D – uma etapa essencial para a construção de uma futura estação de pesquisa lunar.
Amostras lunares coletadas pelas missões Chang’e-5 e Chang’e-6 da China estão em exibição como parte da exposição.
“Isso marca a primeira vez na história da humanidade que amostras dos lados próximo e distante da Lua podem ser observadas lado a lado”, disse Wu, chamando isso de uma grande conquista dos esforços de exploração lunar da China.
Ele observou que a China disponibilizará mais amostras lunares para pesquisas científicas globais, promovendo descobertas que beneficiarão toda a humanidade.
A exposição, organizada pelo Museu Nacional da China e pela Administração Espacial Nacional da China, ficará em cartaz por dois meses.
1. Jornalistas leem cópias do livro branco intitulado "Conquistas da China no Desenvolvimento Integral das Mulheres na Nova Era", divulgado pelo Departamento de Comunicação do Conselho de Estado durante uma coletiva de imprensa em Beijing, capital da China, em 19 de setembro de 2025. (Xinhua/Li Xin)