Beijing – As finanças verdes da China tiveram uma expansão robusta no ano passado, informou um relatório do banco central do país, em mais uma evidência dos esforços contínuos do país para buscar o crescimento de baixo carbono.

Os empréstimos verdes pendentes em yuan e moedas estrangeiras somavam 15,9 trilhões de yuans (US$ 2,5 trilhões) no final de 2021, saltando 33% em relação ao ano anterior, de acordo com o Banco Popular da China (BPC).

Um empréstimo verde refere-se a uma forma de financiamento em que os fundos vão para áreas como conservação de energia e energia limpa que fazem contribuições para a proteção e melhoria ambiental.

Especificamente, os empréstimos verdes para projetos com benefícios diretos ou indiretos de redução de carbono somavam 7,3 trilhões e 3,36 trilhões de yuans, respectivamente. Juntos, eles representavam 67% do total de empréstimos verdes.

Os empréstimos verdes pendentes para produção e fornecimento no setor de serviços públicos chegaram a 4,41 trilhões de yuans, subindo 25,7% ano a ano, enquanto os para transporte, armazenagem e serviços postais ficaram em 4,13 trilhões de yuans, um aumento de 14,2%, mostraram dados do BPC.

A China avançou rapidamente no desenvolvimento de seu sistema e mercados financeiros verdes, como parte dos esforços para alcançar suas metas de pico e de neutralidade de carbono.

Em 2020, os empréstimos verdes e os títulos verdes na China totalizaram US$ 1,8 trilhão e US$ 125 bilhões, respectivamente, classificando-se como o maior e segundo maior do mundo.