Beijing – Uma porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China disse nesta terça-feira que, apesar da oposição da China, os Estados Unidos aprovaram e sancionaram o Projeto da Lei de Autorização de Defesa Nacional para o Ano Fiscal 2024, que contém conteúdo negativo relacionado à China, acrescentando que a China lamenta veementemente e se opõe firmemente a isto e que efetuou sérias representações aos EUA.
Em resposta a uma pergunta da imprensa, a porta-voz Mao Ning disse numa coletiva de imprensa diária que o ato interfere nos assuntos internos da China, prega o apoio militar dos EUA a Taiwan e viola o princípio de Uma Só China e os três comunicados conjuntos China-EUA.
A China pede que os Estados Unidos honrem o compromisso de seu líder de não apoiar a “independência de Taiwan”, e parem de manipular a questão de Taiwan e de pôr em perigo a paz e a estabilidade no Estreito de Taiwan, disse ela.
O Projeto da Lei retrata a China como uma ameaça, suprime empresas chinesas e limita os intercâmbios econômicos, comerciais e interpessoais normais entre a China e os Estados Unidos, o que não serve ao interesse de ninguém. Os Estados Unidos precisam abandonar sua mentalidade de Guerra Fria e o preconceito ideológico e criar um ambiente favorável para a cooperação China-EUA no comércio e em outros setores, assinalou Mao.
“Pedimos aos Estados Unidos que trabalhem com a China para implementar o resultado importante e os entendimentos comuns da cúpula de São Francisco. O conteúdo negativo relacionado com a China no Projeto da Lei não deve ser implementado”, disse Mao, acrescentando que se os Estados Unidos insistirem na continuação do mesmo, a China tomará medidas resolutas e fortes para salvaguardar firmemente sua soberania, segurança e direitos e interesses de desenvolvimento.
1. Jornalistas leem cópias do livro branco intitulado "Conquistas da China no Desenvolvimento Integral das Mulheres na Nova Era", divulgado pelo Departamento de Comunicação do Conselho de Estado durante uma coletiva de imprensa em Beijing, capital da China, em 19 de setembro de 2025. (Xinhua/Li Xin)