Nações Unidas, 15 mar (China) — O representante permanente da China nas Nações Unidas, Zhang Jun, notificou nesta segunda-feira o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, sobre a intenção do país de doar 300 mil doses de vacinas contra a COVID-19 para as forças de paz da entidade, com prioridade para os soldados que trabalham na África, segundo a missão chinesa.
Este é mais um passo para tornar as vacinas chinesas um bem público global e uma demonstração do apoio firme e contínuo da China às Nações Unidas e ao multilateralismo, destacou a missão chinesa em um comunicado à imprensa.
Como um dos defensores da questão de segurança e proteção no âmbito da iniciativa “Ação para Manutenção da Paz” do secretário-geral da ONU, a China atribui grande importância à segurança e proteção dos agentes da paz e apoia a vacinação precoce contra a COVID-19 para que eles protejam sua saúde e para ajudá-los a desempenhar melhor suas funções. O governo chinês trabalhará em estreita colaboração com o Secretariado da ONU para disponibilizar as doses doadas para as forças de paz o quanto antes.
A luta contra a COVID-19 é a tarefa mais urgente que o mundo enfrenta hoje. As vacinas são a arma mais poderosa para vencer a batalha. A China atribui grande importância à distribuição equitativa de imunizantes, especialmente a acessibilidade e disponibilidade nos países em desenvolvimento. A China continuará a trabalhar em solidariedade com os países de todo o mundo para fazer esforços incessantes para obter a vitória final na luta global contra a pandemia, afirma o comunicado.
O conselheiro de Estado e ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, anunciou a decisão de doar doses para as forças de paz da ONU em uma reunião do Conselho de Segurança sobre as vacinas contra a COVID-19 em 17 de fevereiro.
1. Jornalistas leem cópias do livro branco intitulado "Conquistas da China no Desenvolvimento Integral das Mulheres na Nova Era", divulgado pelo Departamento de Comunicação do Conselho de Estado durante uma coletiva de imprensa em Beijing, capital da China, em 19 de setembro de 2025. (Xinhua/Li Xin)