China criará primeira associação internacional para exploração do espaço profundo

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China criará primeira associação internacional para exploração do espaço profundo

(250701) -- HEFEI, July 1, 2025 (Xinhua) -- This undated file photo shows a view of the Deep Space Exploration Laboratory in Hefei, east China's Anhui Province. China will officially launch the International Deep Space Exploration Association (IDSEA) next Monday, with a particular aim of empowering other developing countries in developing deep-space technologies. Located in Hefei, Anhui Province, the association will be the nation's first international academic organization in the aerospace domain, capitalizing on the growing global interest in China's lunar and Mars missions. The IDSEA will focus on deep-space study, which includes probes into the moon, other planets and asteroids, and promote international cooperation, according to the Hefei-based Deep Space Exploration Laboratory, one of the association's five initiators. TO GO WITH "China to set up first international association on deep-space exploration" (Xinhua)

Hefei – A China lançará oficialmente a Associação Internacional de Exploração do Espaço Profundo (IDSEA, em inglês) na próxima segunda-feira, com o objetivo específico de capacitar outros países em desenvolvimento no desenvolvimento de tecnologias do espaço profundo.

Localizada em Hefei, Província de Anhui, a associação será a primeira organização acadêmica internacional do país no domínio aeroespacial, aproveitando o crescente interesse global nas missões lunares e marcianas da China.

A IDSEA se concentrará no estudo do espaço profundo, que inclui explorações da Lua, outros planetas e asteroides, e promoverá a cooperação internacional, de acordo com o Laboratório de Exploração do Espaço Profundo, com sede em Hefei, um dos cinco iniciadores da associação.

Wang Zhongmin, diretor do centro de cooperação internacional do laboratório, disse que a IDSEA pretende se tornar uma plataforma acadêmica inclusiva que beneficiará especialmente os países em desenvolvimento.

“Esperamos atrair o maior número possível de países em desenvolvimento e, ao iniciar programas pequenos, mas impactantes, como o projeto de CubeSat e o treinamento de cientistas, esperamos permitir que essas nações tenham acesso a tecnologias espaciais de ponta que antes pareciam estar muito além de seu alcance”, disse ele.

A exploração do espaço profundo tem sido limitada a alguns países devido às altas exigências de capital, tecnologias e talentos. “A grande maioria dos países vê um monopólio tecnológico. As tecnologias do espaço profundo devem sair do pequeno círculo para beneficiar toda a humanidade”, disse Wang.

Apesar de ser uma novata na exploração do espaço sideral, a China emergiu rapidamente como uma participante proeminente neste campo, ao mesmo tempo que demonstrou seu compromisso com a cooperação com outros países.

Em abril, a China anunciou que sete instituições de seis países — França, Alemanha, Japão, Paquistão, Reino Unido e Estados Unidos — foram autorizadas a emprestar amostras lunares coletadas pela missão Chang’e-5 da China para pesquisa científica.

A China também convidou parceiros globais para participar de suas missões a Marte. O país planeja lançar a missão Tianwen-3, voltada para coletar e trazer de volta amostras de Marte, por volta de 2028, com seu principal objetivo científico sendo a busca por sinais de vida no planeta vermelho. A recuperação de amostras de Marte, a primeira desse tipo na história da humanidade, é considerada a missão de exploração espacial mais desafiadora tecnicamente desde o programa Apollo.

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