Beijing – A astronauta brasileira Emília impressionou muita gente no recente filme “Terra à Deriva 2”, um blockbuster de ficção científica feito pela China. As cenas em que ela calmamente fixa o capacete da personagem principal, trata de seu companheiro machucado com atenção e profissionalismo e beija a foto da sua filha emocionaram muitas pessoas.
“Além de mãe, mulher, Emília é também a representante do Brasil. Uma profissional que considera todos da equipe como membro da família”, disse Daniela Tassy, atriz brasileira que interpreta a personagem.
“Emília Soares foi criada e baseada em todas as mulheres que eu já conheci, independentemente da nacionalidade, tanto brasileiras como chinesas, são mulheres de garra”, disse Daniela ao falar sobre como criou a personagem no filme.
Com o sonho de ser atriz desde criança, Daniela participou de algumas peças de teatro no Brasil e chegou a trabalhar como figurante em Shanghai.
Um dia, um amigo a recomendou para uma audição para o papel de repórter em “Terra à Deriva 2”. O diretor Guo Fan ficou tão satisfeito com seu teste que lhe deu uma oportunidade de fazer audição para o papel de astronauta. “E eu consegui realizar meu sonho na China. Todo o processo foi muito interessante” disse ela.
Em 2014, Daniela veio à China para estudar chinês. Um ano depois, ela deveria voltar ao Brasil, mas seu coração permaneceu na China e ela decidiu ficar por mais um ano.
E assim, ano após ano, este já é seu nono ano na China. “Cada vez que eu saio de casa, eu vejo ou apreendo algo diferente”. Esta é uma das principais razões que a China a fascinou e ela decidiu viver aqui.
Ao longo dos anos, ela continuou experimentando o encanto da cultura chinesa, testemunhando a determinação do país no combate à poluição e impressionando-se com a velocidade do desenvolvimento da China.
Por isso, ela resolveu usar a câmera, concentrando-se ao seu redor, gravando vídeos sobre as experiências cotidianas e contando-as ao público no Youtube, esperando que mais pessoas conheçam as histórias da China.
“Falando da China em geral, eu acho ainda muito triste que muitos não consigam perceber o quanto a China se desenvolve rapidamente”, ela lamentou.
“Espero realmente que não só outros países, mas especialmente o Brasil, possam perceber isso e se envolver mais com a China, e com mais projetos”. Ela acredita que a China foca no ganha-ganha: se envolve em projetos que garantam um melhor desenvolvimento a todos.
No filme, Emília Soares, interpretada pela atriz, representa os astronautas brasileiros e trabalha com o protagonista e astronautas de outros países para salvar o planeta e salvaguardar o destino comum da humanidade. Na realidade, a China e o Brasil têm estreita cooperação no campo aeroespacial, como o programa Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres (CEBRS), que obteve resultados notáveis.
A China e o Brasil são grandes países em desenvolvimento com influência internacional, além de importantes mercados emergentes, compartilhando uma ampla gama de interesses comuns. Nos últimos anos, a amizade entre a China e o Brasil manteve a vocação duradoura, as relações bilaterais se desenvolveram de forma saudável, a cooperação econômica e comercial mostrou muita resiliência e dinâmica e os intercâmbios culturais têm se aprofundado, com a cooperação prática em vários campos tendo resultados frutíferos.
“Este é um pequeno passo para uma atriz brasileira, mas um grande salto para a colaboração China-Brasil”, finalizou Daniela Tassy.
(250405) -- BEIJING, April 5, 2025 (Xinhua) -- This photo taken on April 5, 2025 shows a dawn view of the Mutianyu section of the Great Wall in Beijing, capital of China. Mutianyu and Jiankou sections of the Great Wall are popular destinations among mountain hikers and photographers. As spring comes, miles of tree blossoms add a touch of tenderness to the majestic Great Wall. (Xinhua/Chen Yehua)
(250218) -- NAGQU, Feb. 18, 2025 (Xinhua) -- A server makes milk tea at a Tibetan-style teahouse in Seni District of Nagqu, southwest China's Xizang Autonomous Region, Feb. 13, 2025. Covering an area of around 1,200 square meters, the Tibetan-style teahouse presents customers with both Tibetan delicacies and immersive experiences of folklore culture. Themed over 3,000 pieces of traditional Tibetan folk artifacts, the teahouse offers a lens through which people can learn about the northern Xizang nomadic culture. (Xinhua/Jigme Dorje)