

Hefei – A Associação Internacional de Exploração do Espaço Profundo (IDSEA, na sigla em inglês), uma organização acadêmica internacional dedicada à exploração do espaço profundo, foi oficialmente lançada nesta segunda-feira em Hefei, capital da Província de Anhui, no leste da China.
A mudança marca um passo fundamental na colaboração global para o avanço da tecnologia espacial e a construção de uma comunidade com um futuro compartilhado para a humanidade no espaço sideral.
Esta associação foi iniciada em conjunto pelo Laboratório de Exploração do Espaço Profundo, com sede em Hefei, o Centro de Exploração Lunar e Programa Espacial da Administração Espacial Nacional da China, a Sociedade Chinesa de Astronáutica, a Sociedade Chinesa de Pesquisa Espacial e a iniciativa francesa “Exploração Planetária, Horizon 2061”. A fundação da IDSEA também foi co-patrocinada por 20 acadêmicos da China e 31 cientistas internacionais.
Wu Weiren, designer-chefe do programa de exploração lunar da China e acadêmico da Academia Chinesa de Engenharia, foi eleito o primeiro presidente da associação.
Wu disse que o estabelecimento da associação tem grande importância para o intercâmbio internacional e a cooperação no programa espacial da China, pois é um passo crucial para a inovação colaborativa dentro da comunidade espacial global.
Ele disse que a associação se concentrará em áreas como exploração lunar, exploração planetária e defesa de asteróides. Ela conduzirá estudos sobre tendências na exploração internacional do espaço profundo, sediará eventos acadêmicos internacionais, promoverá talentos globais em ciência e tecnologia espacial, participará da elaboração de padrões e regras relativas ao espaço sideral e promoverá o uso pacífico e sustentável do espaço sideral.
Ele estendeu um convite caloroso a cientistas e engenheiros de todo o mundo para se juntarem à associação e contribuírem para a exploração global do universo.
Apesar de ser um retardatário na exploração do espaço sideral, a China emergiu rapidamente como um ator proeminente neste campo, ao mesmo tempo em que demonstra seu compromisso em cooperar com outras nações.
Em abril de 2025, a China anunciou que sete instituições de seis países – França, Alemanha, Japão, Paquistão, Reino Unido e Estados Unidos – foram autorizadas a pegar emprestado amostras lunares coletadas pela missão Chang’e-5 da China para fins de pesquisa científica.
A China também convidou parceiros globais para participar de suas missões a Marte. O país planeja lançar a missão de retorno de amostras de Marte Tianwen-3 por volta de 2028, com o objetivo científico principal de procurar sinais de vida em Marte.
A recuperação de amostras de Marte, a primeira missão desse tipo na história da humanidade, é considerada a tarefa de exploração espacial mais desafiadora tecnicamente desde o programa Apollo.
(230716) -- WUQIA, July 16, 2023 (Xinhua) -- Artists perform in the "Epic of King Gesar" of the Tibetan ethnic group during the ninth Manas international cultural tourism festival in Kizilsu Kirgiz Autonomous Prefecture, northwest China's Xinjiang Uygur Autonomous Region, July 13, 2023. TO GO WITH "China Focus: Three heroic epics meet in Xinjiang to promote cultural exchanges" (Xinhua/Zhang Yu)
(251101) -- BEIJING, Nov. 1, 2025 (Xinhua) -- This image captured at Beijing Aerospace Control Center on Nov. 1, 2025 shows a group picture of the crew of Shenzhou-20 and Shenzhou-21 spaceships. The three astronauts aboard China's Shenzhou-21 spaceship have entered the country's space station and met with another astronaut trio early Saturday morning, starting a new round of in-orbit crew handover. The six crew members then took group pictures for the seventh space get-together in China's aerospace history. They will live and work together for about five days to complete planned tasks and handover work, according to the China Manned Space Agency (CMSA). (Xinhua/Jin Liwang)